Durante o dia de hoje, enquanto cumpria meu plantão comecei a pensar sobre a páscoa, não para questionar as formas que as pessoas comemoram, se é com chocolates ou coelhos, se comem carne ou não. Voltei os meus olhos para a Palavra de Deus. Quando Ele instituiu a primeira páscoa, o povo de Israel estava prestes a sair da escravidão no Egito. Então, Deus ordena o sacríficio, estabelece critérios para o mesmo e orienta sobre como ser preservado da morte que haveria de varrer os primogênitos do Egito. Aí, o sangue do sacrifício teria uma finalidade: ser a marca, o sinal que haveria de identificar e livrar da morte aqueles que estivessem sob sua guarda. E assim aconteceu. O que Deus intentou fazer o fez, e o seu povo, aqueles que receberam o sangue do sacrifício em suas portas, receberam a garantia de vida. Ali em cada porta foi aspergido o sangue da aliança, pacto de vida. Deus quiz e fez a diferença entre o seu povo (Israel) e os Egípcios. Seguindo a meditação e acompanhando a história segui para o Novo Testamento quando Jesus celebra a ultima páscoa, o próprio Cordeiro de Deus, puro e santo falando sobre sua entrega voluntária em favor de muitos. Naquele instante ele explica o simbolismo, a sombra do que haveria de vir, o seu corpo seguiria rumo ao calvário para o sacrifício, o seu sangue escorreria sobre o madeiro para selar o sacrifício, sangue precioso, não mais de bodes ou cordeiros, não mais a cada ano, não mais oferecido por um sacerdote que era carente de perdão de pecados, mas agora o sacrifício perfeito, cordeiro santo, imaculado, o sacerdote sem pecado, oferece-se voluntariamente, rasga o véu do Santo dos Santos e abre o caminho para que a humanidade, aqueles que creem e aceitam o sacrifício, que creem no poder remidor do seu precioso sangue, sangue da Nova Aliança, do novo pacto de vida, agora vida eterna, possam ser livres da escravidão do pecado e viver em novidade de vida. Jesus, a verdadeira páscoa, inaugura com sua morte o sacrifício perfeito e para sempre, na sua ressurreição ele decreta a derrota da morte, nos entregando a vitória sobre ela, também para sempre. Agora ele, Jesus, não mais o cordeiro, não mais o sacrifício, de uma vez para sempre consumou o propósito do Pai, reconciliando-nos com ele. Agora sumo sacerdote para sempre, intercedendo por nós. Nos levando de volta a casa do Pai, a terra prometida para com ele vivermos por toda a eternidade. Bendito seja o cordeiro, bendito seja o sacrifício, bendito seja o sumo sacerdote sem pecado, bendito seja o nosso Salvador para sempre.Aleluia!!!( Pra Dyrcineia Zan)